A água tá subindo

Sabe quando estamos nadando e sentimos a água subindo, subindo…

Acredito que esse seja o sentimento da atual diretoria do Flamengo. São inúmeros fracassos acumulados no futebol e uma diretoria que se esforça para se enrolar cada vez mais.

A decisão do presidente de acumular a VP de futebol não é das melhores, já vimos em outras administrações que isso não traz nenhum benefício para o clube e, muito menos, para o Presidente.

Acumular um cargo que sofre pressão constante com outro que precisa de dedicação total, não é uma das decisões mais acertadas. Além do mais, um VP de futebol precisa cobrar, saber como cobrar e esperar que os resultados e objetivos sejam atingidos. Tem que conhecer vestiário, conhecer o linguajar, necessidades e deveres dos jogadores.

Obviamente que os jogadores também tem sua parcela de culpa, boa parte dela por sinal, mas a cobrança precisa ser constante. O Clube hoje oferece boa estrutura, pagamentos em dia e profissionais de qualidade para que o jogador se preocupe apenas em treinar e desenvolver o seu melhor dentro de campo.

A luta da diretoria, agora, não é mais para que o time se classifique para a Copa Libertadores diretamente na fase de grupos, não é pelo título da Sulamericana. A luta é para que o ano termine da forma menos melancólica possível. Importante lembrar que a oposição já se articula e sabe que todo resultado ruim no futebol se transforma em chances para que eles voltem ao poder. E ai amigo, não há balancete positivo que salve o Senhor Bandeira Melo.

Osmar Galvão

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Jogadores esperam definição rápida sobre onde Fla mandará seus jogos

A 16 dias de enfrentar o Coritiba na reabertura do Campeonato Brasileiro, o Flamengo ainda vive a incerteza de onde realizará seus jogos como mandante. Nas primeiras cinco rodadas, o time jogou em cinco cidades diferentes. Em Juiz de Fora e Florianópolis, atuou como o “dono da casa”. O desempenho do time não foi o esperado (perdeu os dois jogos, diante de Ponte Preta e Náutico) e o desgaste físico foi maior.

O desejo maior do clube é poder jogar no Maracanã, mas ainda há uma divergência com o consórcio que vai administrar o estádio após o término da Copa das Confederações. O volante Elias disse que a rotina itinerante é muito sacrificante para os atletas.

– É ruim não ter uma casa definida. Não sabemos o que vai acontecer com o Maracanã. Tem sido um sacrifício tremendo. Estamos jogando longe dos torcedores que nos acompanham diariamente, mas temos que dar o máximo, independentemente de onde for – afirmou o jogador.

Qualquer que seja a definição na relação Flamengo-Maracanã, Elias acredita que o primordial na hora de escolher um estádio para jogar é a qualidade do gramado.

– O principal é jogar em um campo bom. Em Volta Redonda e Juiz de fora não estava bom quando jogamos. Sabemos que o apoio do torcedor do Flamengo é incondicional em qualquer lugar.

No próximo dia 29, o Fla tem agendado outro jogo longe do Rio de Janeiro, o amistoso com o São Paulo, em Uberlândia.

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